De fato, milhares de
pessoas no Brasil passam pela realidade do descontrole financeiro. Pensando e
mirando apenas a satisfação imediata, a grande maioria mete os pés pelas mãos e
nem percebe que pode estar entrando no arenoso terreno das dívidas, da procrastinação.
Desnecessário dizer que poucos avaliam que, para sair desta situação, será
necessário um grande esforço. É neste momento que muitos preferem justificar,
criar desculpas.
O responsável é você!
Se você está nessa situação, o mais sensato a fazer é encarar a situação e analisar onde está o erro. Admitir que os responsáveis pelo erro não são somente os juros exorbitantes dos produtos financeiros, nem o cartão de crédito – que estava ali “pedindo para ser usado“ – e nem mesmo a mídia (competente) que colocou em sua cabeça que esse era o momento certo para se endividar e comprar algo.
Se você está nessa situação, o mais sensato a fazer é encarar a situação e analisar onde está o erro. Admitir que os responsáveis pelo erro não são somente os juros exorbitantes dos produtos financeiros, nem o cartão de crédito – que estava ali “pedindo para ser usado“ – e nem mesmo a mídia (competente) que colocou em sua cabeça que esse era o momento certo para se endividar e comprar algo.
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Não, o primeiro e
principal passo é assumir, aceitar, que o grande responsável pela situação é
você! Você decidiu entrar nesse poço, seja porque deu de ombros aos parâmetros
envolvidos na negociação ou porque simplesmente afogou-se em produtos sem
sequer considerar sua real capacidade de pagá-los.
A hora é de ser
adulto, gente grande. Deixe as desculpas e o “blábláblá” de lado e tenha
atitude! Por pior que seja a verdade, o passo crucial é descobrir o tamanho do
buraco. Faça um levantamento detalhado de suas dívidas, levantando os valores
devidos, quem são os credores, as taxas usadas nas correções etc. Faça um
dossiê e tenha sempre tudo anotado.
De posse desse
levantamento, vamos discutir as possibilidades para sair dessa incômoda
situação de uma vez por todas. Você deve ter em mente que a independência
financeira só é possível quando não sustentamos dívidas que prejudiquem nosso
fluxo de caixa e o potencial de investimento.
Cabe ressaltar também que todo controle deve ser feito com base em sua renda,
em seu padrão de vida.
Prioridades e sangue
frio na negociação
Vamos eleger prioridades! Aquelas contas que são mais antigas e com juros maiores merecem um pouco mais de cuidado e devem ser definidas como ponto de partida dessa verdadeira operação de guerra. Guerra contra as dívidas. Nesse momento, não adianta dar um passo maior do que a perna. Traduzindo, existem despesas mensais que não podem ser desprezadas, como as contas de luz, água, aluguel, entre outras.
Vamos eleger prioridades! Aquelas contas que são mais antigas e com juros maiores merecem um pouco mais de cuidado e devem ser definidas como ponto de partida dessa verdadeira operação de guerra. Guerra contra as dívidas. Nesse momento, não adianta dar um passo maior do que a perna. Traduzindo, existem despesas mensais que não podem ser desprezadas, como as contas de luz, água, aluguel, entre outras.
Ah, outro compromisso
importante que deve já ser considerado é o investimento no futuro. Ainda que
esteja super apertado(a), experimente separar um percentual, mesmo que
simbólico, para o grande sonho de ser independente financeiramente. Sinta o
poder de guardar com um propósito, de adiar uma decisão de consumo porque seu
objetivo maior é mais valioso. Valorize este momento ao lado de sua família.
Confiança e
planejamento para chegar lá
Durante a negociação, é importante buscar alternativas para as dívidas. Um bom exemplo é a troca de dívidas de juros maiores por outras de menores juros. Trocar os juros do cartão de crédito por empréstimos pessoais, como o crédito consignado, pode ser uma ótima saída. Como? Você pega o dinheiro emprestado considerando os juros menores, negocia uma parcela que caiba no seu orçamento e usa o montante para quitar o saldo devedor do cartão. E pára de usá-lo.
Durante a negociação, é importante buscar alternativas para as dívidas. Um bom exemplo é a troca de dívidas de juros maiores por outras de menores juros. Trocar os juros do cartão de crédito por empréstimos pessoais, como o crédito consignado, pode ser uma ótima saída. Como? Você pega o dinheiro emprestado considerando os juros menores, negocia uma parcela que caiba no seu orçamento e usa o montante para quitar o saldo devedor do cartão. E pára de usá-lo.
É bom lembrar que o
credor tem todo o interesse em receber o valor atrasado. Assim, seja paciente
em algumas oportunidades, anote tudo e não dê uma resposta imediata. Coloque
tudo no papel e, antes de assinar qualquer acordo, veja se ele é realmente
interessante para o seu bolso, se o valor das parcelas esta dentro do
planejado. Afinal, não é hora de dar outro passo maior que a perna, certo?
Ameaças, tentações e
opiniões confusas (muitas vezes ignorantes) de amigos e familiares podem
surgir. Tenha a serenidade necessária para não deixar o seu planejamento ruir.
Mantenha-se firme no propósito de reverter o quadro e passar de devedor a
poupador.
Sim, você pode!
Como pode ver, as coisas não são tão difíceis assim. Tudo depende de sua capacidade de tomar a frente da situação e não delegar essa responsabilidade para outros. Tenha em mente que, quando se trata de endividamento, você deve resolver o problema e então se preparar para não cair outra vez na mesma cilada. Você! Tudo começa e termina com você! Você!
Como pode ver, as coisas não são tão difíceis assim. Tudo depende de sua capacidade de tomar a frente da situação e não delegar essa responsabilidade para outros. Tenha em mente que, quando se trata de endividamento, você deve resolver o problema e então se preparar para não cair outra vez na mesma cilada. Você! Tudo começa e termina com você! Você!
Seja mais persistente
e menos suscetível a toda e qualquer frustração. Busque inspiração em cursos,
livros, sites e desenvolva o hábito de planejar suas futuras aquisições. Comece
de uma forma simples e inteligente: experimente comprar sempre à vista e com
desconto. Faça o teste. Seu futuro será muito melhor e você poderá ajudar seus
amigos e familiares que passam pelas mesmas dificuldades que você já começou e
decidiu superar. Até a próxima.
http://dinheirama.com/blog/2010/04/22/endividados-tambem-podem-alcancar-a-independencia-financeira/
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